quarta-feira, 30 de setembro de 2009

AVISO

Meus amigos!

Os ensaios para o musical de Natal já começaram e queremos agradecer a todos os que tiveram presentes no primeiro ensaio, pedimos desculpa pela confusão que foi e prometemos melhorar.
O próximo ensaio será na sexta-feira dia 2 de Outubro pelas 21 horas na capela das Antas, teremos támbém ensaio no dia 5 de Outubro (feriado) às 15 horas na capela das Antas e logo de seguida, às 18:00 horas teremos noite familiar da responsabilidade do comité de integração e convívio.

Estes musicais têm como objectivo ajudar cada um de nós a desenvolver nossos talentos e dons, por vezes temos dentro de nós talentos que nem mesmo nós sabemos que temos, o Senhor deu-nos dons e talentos os quais precisamos desenvolver e adquirir, como diz a escritura em D&C 88:18: "E tudo isso para o benefício da igreja do Deus vivo, para que todo homem desenvolva seus talentos, para que todo homem adquira outros talentos, sim, até cem vezes mais..."
Sei que este musical é para o benefício de todos os membros da estaca do Porto e de todos os seus amigos que forem convidados para este musical, precisamos dar o nosso melhor para desenvolver e adquirir novos talentos.

Precisamos de cada um de vocês neste musical, alguns para personagens, outros para o coro, outros para a organização do mesmo. Juntos conseguiremos fazer deste musical mais uma ferramenta nas mãos do Senhor para levar um primeiro contacto da igreja até muitos dos Seus filhos.

Não faltem.

Até sexta às 21:00 horas na capela das Antas.
Liliana Sousa

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Queridos amigos!

Gostaríamos de anunciar que os ensaios para o musical de Natal vão ter inicio este domingo dia 27, na capela das Antas às 16:00.

O tema deste musical é "Senhora Tostão" Vai ser um musical divertido.

Temos visto os frutos dos musicais passados, o Senhor disse: "Pelos seus frutos os conhecereis". As musicais têm sido maravilhosas ferramentas na obra missionária. Estes musicais tem como objectivo fortalecer os Jovens Adultos Solteiros e os Adultos Solteiros da Estaca do Porto e também ajudar os membros a envolverem-se na obra missionaria, os objectivos tem sido alcançados.

Pedimos a todos os participantes que possam ser pontuais, para que possamos aproveitar todos os momentos dos ensaios.


Contamos com todos vocês para participarem neste musical.

Até Domingo,

Liliana Sousa

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Bom dia!

Dia 20 de Setembro pelas 19 horas teremos reunião com os comités que fazem parte do musical de Natal na capela das Antas.
Será importante a presença de todos vós para podermos resolver alguns assuntos relacionados com o musical, para que tudo possa correr bem.
Vamos ter o primeiro ensaio dia 27 de Setembro e precisamos reunir todos os esforços, pois o tempo começa a escassear.

Comité de integração e convívio, tragam as vossas ideias para actividades, uma por mês, até Dezembro.

Nadine contamos contigo nesta reunião como representante do Centro de Jovens.

Precisamos de cada um dos comités presentes na reunião, não faltem....

Cumprimentos,

Liliana Sousa

sábado, 5 de setembro de 2009

Biografia de Charles Dickens







Charles John Huffam Dickens, FRSA (Portsmouth, 7 de Fevereiro de 18129 de Junho de 1870), que também adoptou o pseudónimo Boz no início da sua actividade literária, não foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros actuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.

Entre os seus maiores clássicos podemos destacar "Copperfield"e "Oliver Twist".

Dickens nasceu em uma sexta-feira na cidade de Moure ( condado de Hampshire, Inglaterra), filho de John Dickens, funcionário perdulário da Armada, e de sua esposa Elizabeth Barrow. Quando fez cinco anos, a família mudou-se para Chatham, no condado de Kent.
Descrever-se-ia a si mesmo, mais tarde, como uma criança não particularmente muito mimada. Ensinado por sua mãe, passava muito do seu tempo a ler infindavélmente – e, com especial devoção as novelas picarescas de Tobias Smollett e Henry Fielding. Entre os livros da sua infância encontravam-se também obras de Daniel Defoe, Goldsmith, bem como o "Dom Quixote", "Gil Blas" e "As Mil e uma noites". A sua memória fotográfica serviria, mais tarde, para conceber as suas personagens e enredos ficcionais, baseando-se muito nas pessoas e acontecimentos que foram marcando a sua vida.
A sua família era remediada em termos económicos, o que lhe permitiu frequentar uma escola particular durante três anos. A situação piorou, contudo, quando o seu pai foi preso por dívidas, depois de gastar os recursos da família no afã de manter uma posição social periclitante. Com dez anos de idade, a família mudou-se para o bairro popular de Camden Town em Londres, onde ocupavam quartos baratos e, para fazer face aos gastos, empenharam os talheres de prata e venderam a biblioteca familiar que tinha feito as delícias do jovem rapaz. Com doze anos, Dickens já tinha a idade considerada necessária para trabalhar na empresa Warren’s onde se produzia graxa para os sapatos com betume, junto à actual Estação ferroviária de Charing Cross. O seu trabalho consistia em colar rótulos nos frascos de graxa, ganhando, por isso, seis xelins por semana. Com o dinheiro, sustentava a família, encarcerada na prisão para devedores, em [moure] onde ia dormir.
Alguns anos depois, a situação financeira da família melhorou consideravelmente, graças a uma herança recebida pelo seu pai. A sua família deixou a prisão, mas a mãe não o retirou logo da fábrica, que pertencia a um amigo. Dickens jamais perdoaria a mãe por essa injustiça. O tema das más condições de trabalho da classe operária inglesa tornar-se-iam, mais tarde, um dos mais recorrentes da sua obra.

Em agosto Dickens começou a trabalhar num escritório, emprego que lhe poderia valer, mais tarde, a posição de advogado. Não gostou, no entanto, do trabalho nos tribunais e, depois de aprender taquigrafia, foi, por um breve período, estenógrafo do tribunal. Com dezoito anos de idade, começou outro período de leituras intensas tendo-se inscrito na biblioteca do British Museum. Por esta altura, apaixona-se pela filha de um banqueiro, Maria Beadnell. Os pais da menina desaprovaram, contudo, o idílio amoroso devido ao passado dos pais de Dickens. A própria Maria tornar-se-á indiferente a Charles depois de uma viagem "educativa" a França. Dickens levará um ano a superar este desgosto amoroso.

Tornou-se, depois, jornalista, começando como cronista judicial e, depois, fazendo relatos dos debates parlamentares e cobrindo as campanhas eleitorais pela Grã-Bretanha fora, de diligência. Os seus Sketches by Boz ("Esboços de Boz" - Boz era a alcunha do seu irmão mais novo que não era capaz de pronunciar devidamente "Moses" - Moisés, em inglês) são fruto desta época e são constituídos por pequenas peças jornalísticas em forma de retratos de costumes, originalmente escritas para o "Morning chronicle". Ao longo da sua carreira, Dickens continuou, durante muito tempo, a escrever para jornais.

A fama

A 2 de Abril de 1836 (três dias depois da publicação do primeiro fascículo de "Pickwick"), casou-se com Catherine Hogarth, de quem teve dez filhos. A recepção do público a Pickwick não foi calorosa desde o início. Só quando aparece a personagem de Sam Weller, o criado de Pickwick e que acompanha as aventuras do seu amo ao jeito de um Sancho Pança ao lado de Dom Quixote, é que as vendas sobem de 400 exemplares para 40 000!
Em 1838, em decorrência do sucesso de Pickwick, propõe a publicação de "Oliver Twist" onde, pela primeira vez, apontava para os males sociais da era vitoriana. O romance, divulgado em folhetins semanais, terá também o seu ilustrador: Cruikshank.
Em 1842 viajou com a sua esposa para os Estados Unidos da América. A viagem foi descrita, depois, no curto relato de literatura de viagens American Notes, existindo também influências da mesma em alguns episódios de Martin Chuzzlewit. Ao entusiasmo com que foi recebido, de início, nos Estados Unidos, seguiu-se uma estadia menos calorosa, devido às críticas que teceu à política editorial deste país, acusando os editores de plágio em relação à literatura produzida na Grã-Bretanha.

Ilustração da primeira edição de "A Christmas Carol".
Em 1843, publicava o seu mais famoso livro de Natal, "A Christmas Carol" ("Canção de Natal"), ao qual se seguiriam outros, com a mesma temática, como "The Chimes" (1844), que escreveu em Génova na sua primeira grande viagem ao estrangeiro (se descontarmos a breve incursão aos Estados Unidos). Em 1845, "The Cricket on the Hearth" ("O Grilo da lareira") torna-se também um dos seus maiores sucessos natalícios.
Em 1848 publicava "Dombey and Son", escrito principalmente no estrangeiro, onde descreve o meio dos transportes ferroviários - outro tema estreitamente relacionado com a Revolução Industrial que conformava a sociedade vitoriana.
Em 1849 publicou aquele que viria a ser o mais popular dos seus romances, David Copperfield, onde se inspirava, em grande parte, na sua própria vida. As amizades literárias de Dickens incluíam, em 1854, Thomas Carlyle, a quem dedicará o seu romance "Tempos Difíceis".
A revista semanal Household Words, onde viria a publicar, em folhetins, alguns dos seus romances, foi fundada também por ele, em 1850. A revista seria reformulada em 1859, mudando de nome para "All the year round".
Os livros de Dickens tornaram-se extremamente populares na época e eram lidos com grande expectativa por um público muito fiel à sua escrita. O seu sucesso permitiu-lhe comprar Gad’s Hill Place, perto de Chatham, em 1856. Esta casa fazia parte do imaginário de Dickens, desde que por ela tinha passado, em criança – sonhando que um dia poderia lá viver. O local tinha ainda um significado especial porque algumas cenas do Henrique V de Shakespeare localizam-se nesta mesma área. Essa referência literária agradava de sobremodo a Dickens.

Últimos anos de vida

Dickens separou-se da sua mulher em 1858. O divórcio era um acto altamente reprovável durante a era vitoriana, principalmente para alguém com a notoriedade dele. Continuou, contudo, a pagar-lhe casa e sustento durante os restantes anos em que ela viveu. Ainda que tivessem sido felizes no seu início de vida conjugal, Catherine parecia não partilhar a energia de viver sem limites de Dickens. O trabalho de cuidar dos dez filhos do casal, aliado à pressão resultante de ser a esposa e dona de casa de um romancista mundialmente reconhecido não ajudava. A sua irmã, Georgina, tinha mudado para casa de Dickens, para ajudar Catherine no seu trabalho doméstico – há, contudo, rumores de que teve um caso amoroso com o cunhado. Georgina manteve-se com Dickens após a separação para cuidar dos filhos do casal. Podemos encontrar um indício da insatisfação marital de Charles num encontro que este teve em 1855 com Maria Beadnell, o seu primeiro amor.

A 9 de Junho de 1865, estando de regresso de França, onde fora visitar Ellen Ternan, Dickens viu-se envolvido no acidente ferroviário de Staplehurst, em que as seis primeiras carruagens do comboio caíram de uma ponte em reparação. A única carruagem de primeira classe que se manteve na linha foi, por coincidência, aquela onde seguia Dickens. O escritor mostrou-se ativo a cuidar dos feridos e moribundos antes de chegarem os esforços de salvamento. Quando se preparava para abandonar o lugar trágico lembrou-se, ainda a tempo, de que tinha deixado dentro do comboio o manuscrito inacabado do seu romance Our Mutual Friend (O nosso amigo comum) e voltou à carruagem para o buscar.
Dickens sofreu um acidente, já que se tornaria público que seguia viagem com Ellen Ternan e a sua mãe – o que seria escandaloso – até porque como tinha conhecido a actriz em 1857, a opinião púbica rapidamente a apontaria como a causa da separação de Catherine. Ellen foi, para todos os efeitos, a mulher que acompanhou Dickens até ao final dos seus dias, apesar de a união nunca ter sido reconhecida oficialmente.
Ainda que tivesse escapado ileso do acidente, nunca chegou a recuperar totalmente do choque. Isso é evidente no ritmo da sua produção que decresce bastante depois deste episódio. Levará algum tempo a completar Our Mutual Friend e a começar a sua obra incompleta, The Mystery of Edwin Drood, onde se notam influências de Wilkie Collins, que fazia parte do círculo de amigos de Dickens e que é considerado um dos pioneiros do romance policial. A partir de 1858, os seus últimos anos de vida serão ocupados principalmente com leituras públicas. Esse género de espectáculos, que consistia apenas em ouvir Dickens a ler as suas suas obras mais conhecidas, tornaram-se incrivelmente populares. Note-se que na altura era comum ler em voz alta em família ou em grupos – a leitura expressiva era muito valorizada. E Dickens, com a sua interpretação apaixonada e a forma como se entregava à narração, não só arrebatava gargalhadas (e, principalmente, lágrimas) das audiências, como se arrebatava a si mesmo, exaurindo as suas forças. O esforço dispendido nestes espectáculos é, muitas vezes, apontado como uma das causas da sua morte. Em 1867 foi convidado a voltar aos Estados Unidos para uma digressão das suas leituras.
Morreu de morte cerebral em junho de 1870. Foi sepultado no Poets' Corner ("Esquina dos Poetas"), na Abadia de Westminster. Na sua sepultura está gravado: "Apoiante dos pobres, dos que sofrem e dos oprimidos; e com a sua morte, um dos maiores escritores de Inglaterra desaparecia para o mundo."



O lado "artístico" do nosso querido e actual profeta



Que os vossos dons e artes possam também vir ao de cima! :)